Em Busca da Paz
Meditamos no texto de Mateus, capítulo 5, versículo 9: “Bem aventurado os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus”.
Para compreendermos melhor a paz, precisamos conhecer o que é violência.
Antes da fundação do mundo, o céu conheceu esta palavra, a escritura sagrada traz o início dessa ação, no livro de Ezequiel 28: 14 a 16: “Você era um querubim da guarda, que foi ungido. Eu o estabeleci. Você permanecia no monte santo de Deus e andava no meio das pedras brilhantes. Você era perfeito nos seus caminhos, desde o dia em que foi criado até que se achou iniquidade em você. Na multiplicação do seu comércio, você se encheu de violência e pecou (…)”.
Um anjo perfeito que via à face do Altíssimo do Universo, corrompeu seu coração de orgulho e violência. Essa questão arguida pelo livro de Ezequiel sobre a violência, está intrínseca em nossa sociedade.
Vivemos em um mundo, onde a dor, lutas, violências, inimizades, egoísmos têm se intensificado. Como diz a letra da música dos Arautos do Rei: “ o mal se impõe dia e noite o seu fardo e à paz dura só uma fração de segundos”.
A verdade é, que tem sido cada vez mais, penoso viver neste mundo de conflitos. Onde a base, começa na comunicação, algo que seja mal interpretado tende a ser, o combustível da fornalha do conflito. Violência passiva, que alimenta a violência física. Por não compreendermos ou não analisarmos este conceito, todos os esforços pela paz não frutificam, ou alcançam apenas uma paz temporária.
Para mostrar ao mundo a paz permanente, o profeta Isaías reporta, no capítulo 9, versículo 6: “ Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu. O governo está sobre os seus ombros, e o seu nome será: ” Deus Forte“, “Pai da Eternidade” e “PRÍNCIPE DA PAZ”.
Jesus, considerado o “Príncipe da Paz”, veio a este mundo para mostrar o seu reino, onde sua base não era erguida por imposição, pela violência, mas pela paz.
E as pessoas que irão fazer parte deste reino, possuem características únicas, descritas no sermão mais lido, o Sermão do Monte.
Jesus nos alerta a ressignificarmos nossos conceitos e propõe uma mudança em nossa natureza, para que sejamos dominados pelo amor, respeito, compreensão, gratidão, compaixão e empatia com o nosso próximo.
Se permitimos que o Pacificador deste mundo, mude nosso “eu”, através desta mudança, podemos contribuir e mudar o nosso mundo; como recompensa teremos um reino de paz que foi preparado desde a criação do mundo.
Vanessa Sedenho